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O ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi a pessoa escalada para defender o governo na "suposta" delação premiada do senador Delcídio do Amaral, noticiada hoje apenas pela revista Isto É.
Na matéria, há acusações ao ex-presidente Lula e à presidente Dilma, inclusive de tentativas de interferência na Operação Lava Jato.
Cardozo desqualificou as denúncias mas disse que Delcídio ia muito em seu gabinete, "cotidianamente", inclusive para falar sobre a operação da PF. Para ele, hoje está explicado: "Ele estava defendendo a sua própria sobrevivência".
O ex-ministro disse que "está-se dando peso de decisão judicial a delação premiada", e citou algumas (como a contra o senador Aécio Neves) que não foram consideradas pela justiça.

Prematuridade
Sobre a prematura defesa governamental, uma vez que de concreto tem-se apenas a reportagem da revista, nada na esfera do judiciário sobre a delação foi confirmado, Cardozo disse que na matéria existe uma série de informações "que eu tenho que defender, mesmo sem ser homologada a delação".

Sobre Delcídio
O ex-ministro disse que o senador Delcídio "ficou como líder do governo por 8 meses e foi competente, tinha trânsito livre, lealdade, mas acontece. Para mim foi uma decepção", referindo-se à prisão dele na Operação Lava Jato.

A soltura do Delcídio
José Cardozo disse que visivelmente faz-se delação premiada para se conseguir benefícios. Há o abrandamento da cautelar por não apresentar mais risco.
Ele entende como sendo uma "vingança" e para sair da cadeia.

Por fim, o ministro ficou surpreso ao ter conhecimento de que o mercado reagiu positivamente à reportagem, com a subida da bolsa e queda do dólar, mas disse que a presidente Dilma ficou indignada com a reportagem.

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