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Foto: Marcos Fernandes/Coligação Muda Brasil (10/10/2014

Mesmo antes da decisão da Câmara dos Deputados de dar prosseguimento ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer e seu núcleo de poder já articulavam a formação do futuro ministério. 

O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga é o nome escolhido por Temer para o Ministério da Fazenda, mas o economista resiste ao assédio. Temer pediu a ajuda do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para convencer Fraga a aceitar a missão. Na campanha presidencial, o então candidato tucano chegou a anunciar que o economista seria o seu ministro da Fazenda.

Há um outro candidato de prestígio: o senador José Serra (PSDB-SP). Ele já avisou à cúpula do partido que deseja o cargo. Mas há um problema: Temer prefere ver Serra como ministro da Saúde, cargo que ocupou por quatro anos, de 1998 a 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso. Assim como Fraga, Serra também resiste à indicação para a Saúde. 

O seu projeto é assumir o comando da economia do país para pavimentar a sua candidatura a presidente da República em 2018.

Nomes certos no governo são os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, ambos do PMDB. Um deles será o ministro-chefe da Casa Civil, o outro ficará com a Secretaria Geral da Presidência. 

Ex-ministro dos Transportes no governo FHC e ex-articulador político no governo Dilma, Padilha é conhecido pela capacidade de arregimentar apoio no Congresso Nacional. Usou essa experiência na busca de votos pelo impeachment de Dilma. Franco foi o coordenador do projeto básico que resultará no programa de governo de Temer.
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