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Acabou a lua de mel da imprensa com Michel Temer. Ao dar de cara com um ministério loteado, sem compromisso com nada, a não ser atender aos partidos (com raras exceções), os jornais hoje, 5 de maio (registrem essa data, migalheiros), encerram a sequência de mesuras que vinham pululando pelo noticiário. 

Nas vésperas da votação do Senado, ou Temer muda a onda (fisicamente falando, por reflexão, refração, difração ou dispersão), ou pode vir a sofrer uma derrota no Senado. Isso porque, os parlamentares vão contra a opinião pública, mas nunca contra a opinião publicada :

Estadão : "Não labora a seu próprio favor o governo que ameaça começar sob o infame signo do toma lá dá cá." (...) "Não são auspiciosos os primeiros sinais emitidos pelo grupo político que está prestes a chegar ao poder."

O Globo : "Michel Temer parece não entender que, se assumir a Presidência, não terá lua de mel com a população, entre a qual também é mal avaliado, como a presidente que deve sair nos próximos dias."(...) "Temer deve entender que precisará ser a antítese de Dilma, e em todos os sentidos, inclusive no ético."

Folha de S.Paulo : "Com o ministério passando muito longe da prometida equipe de notáveis, Temer tenta conquistar na Câmara uma base aliada de 400 deputados."

Migalhas 

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