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Fábio Ejchel, superintendente da Receita Federal
Os Créditos Consignados, empréstimos descontados diretamente no contra-cheque mensal dos servidores públicos, foi o alvo da Operação "Custo Brasil", que prendeu na manhã desta quinta-feira, 23, Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento do governo Lula e das Comunicações no primeiro governo Dilma. 
Segundo os investigadores, a partir de 2009 o governo federal contratou uma empresa de tecnologia privada para fazer o gerenciamento desses empréstimos, através de licitação fraudada.
"As empresas sequer existiam licitamente". Fábio Ejchel, superintendente da Receita Federal, disse que empresas de fachada eram usadas para esconder os pagamentos.
Para fazer o serviço, a empresa cobrava valores muito maiores do que deveria ser e distribuía parte do lucro ao ex-ministro através de escritórios de advocacia.
Estima-se que 100 milhões foram desviados em fraudes que duraram de 2010 a 2015.
Quem definia os percentuais a serem pagos era o João Vacari Neto, ex-tesoureiro do PT, mas não se pode afirmar que esse dinheiro abastecia alguma campanha política.

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