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O atleta que ganhou a medalha de prata na maratona dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Feyisa Lilesa, pode viver no Brasil com medo das repercussões que o seu gesto no final da prova possa vir a ter, caso regresse à Etiópia.
Ao cruzar a linha de chegada no domingo passado, Lilesa fez um gesto em que cruza os braços acima da cabeça. 
Este gesto representa uma forma de protesto contra o governo etíope e a favor do povo Oromo — ao qual pertence Lilesa. “Se voltar para a Etiópia, se calhar vão matar-me”, explicou a seguir à prova.
Nesta terça-feira o El País adianta que o atleta etíope pode mesmo ficar no Brasil, o único país para o qual tem um visto em ordem. Mas explicou que se conseguir um novo visto pode tentar ir para os Estados Unidos da América.
O gesto feito por Lilesa é usado pelos manifestantes na Etiópia que protestam contra os planos do governo de usar as terras da tribo Oromo para conseguir expandir a capital, Adis-Adeba, expulsando os nativos.

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