Uma equipe internacional de pesquisadores usou a edição de genes CRISPR-Cas9 - que permite fazer mudanças precisas em genomas com relativa facilidade - para corrigir uma mutação causadora de doenças em dezenas de embriões humanos viáveis.
Os pesquisadores visaram uma mutação em um gene chamado MYBPC3. Tais mutações causam o espessamento do músculo cardíaco - uma condição conhecida como cardiomiopatia hipertrófica que é a principal causa de morte súbita em atletas jovens.
A mutação é dominante, o que significa que uma criança precisa herdar apenas uma cópia do gene com alteração para experimentar seus efeitos.
No experimento de edição de genes, publicado on-line na Revista Nature, os embriões não foram destinados à implantação.