Como explica a educadora Irany Xavier de Andrade, diretora da instituição, trata-se de uma nova forma de aprender, na qual os educadores são mediadores da aprendizagem e não detentores do conhecimento. De acordo com ela, essa dinâmica é uma metodologia ativa que coloca o aluno no centro do processo de ensino, como protagonista e promove o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa, investigativa e colaborativa.
“Durante as mostras e jornadas, a sala de aula abre espaços efetivos para a criação de uma rede cooperativa de alta interação, que possibilita o debate e a argumentação. Tendo em vista a interação e a dinâmica que envolve, a participação se manifesta como um processo ativo, o conhecimento fica mais interessante para o aluno e a aprendizagem mais significativa”, argumenta ela.
Nesse final de semana, os alunos assumiram seus novos papeis no Contemporâneo, com a abordagem de temas relevantes. Alguns globais, como a sustentabilidade, e outros voltados para questões locais. Entre elas, a potabilização da água e a exploração adequada das potencialidades minerais no interior do Rio Grande do Norte. Até a vaquejada foi objeto de análise dos estudantes. A dinâmica será repetida nos dias 25 e 26 deste mês.
Irany Andrade destaca que a implantação dessa metodologia exige mudanças no dia a dia da escola. Segundo ela, o uso de tecnologias educacionais para acesso à informação e o estímulo à colaboração entre os alunos contribui significativamente para o êxito da nova dinâmica. “Cada um caminha no seu ritmo, mas cooperando um com o outro, como protagonistas que devem ser”, resume a educadora sobre a iniciativa.