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Durante todo o dia desta segunda-feira, 13, Policiais Civis do Rio Grande do Norte participaram de uma paralisação nacional contra a reforma da Previdência. Ações foram realizadas em vários estados, em um movimento organizado pela União dos Policiais do Brasil (UPB).

No RN, os policiais de Natal e região metropolitana se reuniram na sede do SINPOL-RN. Também houve adesão ao movimento no interior do Estado. "A categoria deliberou por essa mobilização, na última sexta-feira (10), por entender a necessidade de lutar contra a retirada de direitos", disse Nilton Arruda, presidente do Sindicato.

Pela manhã, os Policiais Civis promoveram um ato na avenida Rio Branco, em Natal-RN. 
No período da tarde, o SINPOL-RN promoveu um seminário sobre a reforma da Previdência. O Sindicato convidou o presidente do IPERN, Nereu Linhares, e o auditor fiscal Arnaldo Fiuza, que é representante da Frente Potiguar em Defesa da Previdência.

Fiuza abordou questões econômicas, frisando pontos contraditórios entre os argumentos do Governo e os dados estatísticos da economia e da sociedade brasileira. De acordo com ele, a atual proposta não é justa com os mais pobres e os que ganham menos. O auditor fiscal defende que deva haver uma reforma tributária antes da previdenciária, fazendo com que quem ganha mais pague mais tributos e os que ganham uma faixa salarial inferior paguem menos. Ele também criticou o tratamento diferenciado dado entre os militares e os policiais civis.

Nereu Linhares, por sua vez, apresentou dados sobre a previdência no Rio Grande do Norte, mas também rebateu o argumento dos que defendem a reforma de que há privilégios para os servidores públicos. De acordo com ele, os servidores que se aposentam recebem o que fizeram jus pela contribuição enquanto estavam na ativa. Ele também lembrou que a Previdência tem papel social, sendo um mecanismo de proteção para o cidadão.

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