Home

O jornalista Dinarte Assunção, do Blog do Dina, foi ouvir o empresario George Nacre, da Casa Nacre, acusado nas redes sociais  de pedir interveniência da STTU  para a instalação de faixa de pedestre em frente ao seu estabelecimento, na Avenida Hermes da Fonseca. Eis o desabafo do empresário. 

George Nacre, 45, começou a quarta-feira (4) cedo no negócio que leva seu sobrenome, a Casa Nacre, padaria que abriu as portas há quase um ano na Avenida Hermes da Fonseca.

Ao perceber que funcionários da STTU instalavam uma faixa de pedestre na altura de seu negócio chegou a comentar com funcionários que o equipamento finalmente daria mais segurança aos estudantes que ele frequentemente via se arriscar atravessando a via com tráfego movimentado. George virou-se para seu negócio e tocou o dia.

No fim da tarde, no entanto, se viu enredado numa história de horror. A instalação da faixa desagradou condutores de veículos, que, no tribunal das redes socais, processaram, julgaram e condenaram George. As críticas chegaram a blogs, que, amplificando-as, agravaram o estado de George.

“Fiquei chocado com o julgamento das pessoas”, desabafou. Na conversa por telefone, indaguei como ele estava conseguindo lidar com a situação. George pediu desculpas por começar a chorar, antes de se recompor e dizer: “Foi o pior momento da minha vida, desde a morte de meu pai”.

Linchamento

As bordoadas que ele tem levado lhe tiraram o sono, revelou. “Cara, eu estou sendo chamado de corrupto, que comprei a faixa. Estão dizendo que a faixa veio para beneficiar meu negócio”, comenta assustado.

Sem ligações com poderosos, ele diz que as críticas não fazem sentido. Também adianta que não vai rebater nenhuma crítica e continuará em silêncio para as redes sociais. Ao Blog do Dina, ele agradeceu por ter sido o único veículo que o procurou para dar sua versão dos fatos.

“Não tenho amigos influentes. Vê meu negócio sendo alvo de boicote é muito difícil”. Até o momento, as declarações de convocação de boicote à Casa Nacre não passaram de bravatas.

Com a crise, ele tem dificuldade para dormir e cita o pai novamente ao contar como tem seguido:

“Tenho 45 anos de idade. Trabalho desde o nove. É a maior herança que meu pai me deixou. Sempre fui trabalhador do meu negócio. Eu comecei esse trabalho no ano passado e, desde agosto do ano passado, eu só tive três dias de folga. É assim que tenho lidado com isso”, revelou.


Poste um comentário

comente aqui..