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Empresa de saúde com atuação no Rio Grande do Norte, a Hapvida NotreDame Intermédica, divulgou que cerca de 9% do quadro nacional de funcionários é formado por pessoas que se declaram LGBTI+. No tópico identidade de gênero, a companhia supera no quesito grupos de afinidade, com cinco já em funcionamento e a criação do sexto em estudo. A média nacional varia entre três e quatro grupos, de acordo com a pesquisa Diversidade, Equidade e Inclusão nas Organizações 2023, realizada pela consultoria Deloitte.

“A diversidade faz parte do nosso DNA. Acreditamos na inclusão social como forma de construirmos uma sociedade igualitária e mais justa e, sobretudo, sabemos que uma empresa diversa tem maior assertividade nas decisões”, afirma a vice-presidente de Recursos Humanos da Hapvida NDI, Eliana Vieira.

Dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) indicam que apenas 10% da população trans possui emprego formal. Na Hapvida NDI, de acordo com o Censo 2021, 147 funcionários se declararam transexuais. Entre outras ações para ampliar a diversidade, a empresa é parceira da TransEmprego, plataforma que reúne vagas e currículos de transgêneros em todo o país.

No mês do Orgulho LGBTI+, ações afirmativas ganham ainda mais espaço, mas é importante que se tornem cada vez mais parte da cultura organizacional. Na Hapvida NDI, as reuniões dos grupos de afinidade (LGBTI+, gênero, raça ou etnia, pessoas com deficiência – PCDs e gerações) são mensais. “A ideia é debatermos temas diversos e, a partir da escuta ativa, aprimorar cada vez mais o acolhimento”, afirma a diretora de Desenvolvimento Organizacional da Hapvida NDI, Marlene Gasparelo.

Além das políticas próprias de Diversidade e contra Assédio e Discriminação, a companhia criou diferentes manuais, entre eles o de Gestão Inclusiva, o LGBTI+ e um com expressões desrespeitosas que devem ser evitadas.

A empresa também tem buscado investir em educação, com treinamentos para gestores.

“Temos também uma Política de Diversidade, Equidade e Inclusão. Para a população transgênero, implantamos o campo ‘nome social’ em todos os nossos sistemas de RH, operadora, hospitais, clínicas e laboratórios. O projeto está no ar desde 2021 e abrange colaboradores e clientes”, conclui Gasparelo.

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