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Papa Francisco falou nesta segunda-feira, 19, sobre o que chamou de "colonização ideológica" das famílias. Para ele, são idéias progressistas, ocidentais sobre controle de natalidade e direitos dos homossexuais que estão cada vez mais sendo imposta por grupos, instituições ou nações individuais - muitas vezes como uma condição para o desenvolvimento.
Francisco disse que os católicos não têm de "ser como coelhos" e ter mais filhos do que é seguro ou responsável. Ele disse que há muitas maneiras aprovadas pela Igreja para regular os nascimentos e que nenhuma instituição externa deve impor seus pontos de vista sobre as famílias.
Falando a jornalistas das Filipinas a caminho de casa, ele disse: "Cada povo merece conservar a sua identidade sem ser ideologicamente colonizado".
Na viagem, o Papa fez uma defesa mais forte até agora da encíclica Humanae Vitae, de 1968, que consagrou a oposição da Igreja ao controle de natalidade artificial. Ele alertou contra "ataques insidiosos" contra a família - uma referência às propostas de casamento entre homossexuais - e insistiu que "a abertura à vida é uma condição do sacramento do matrimônio."
Ao mesmo tempo, no entanto, ele disse que não é verdade que, para ser um bom católico "você tem que ser como coelhos." Pelo contrário, ele disse que "paternidade responsável" exige que os casais regular os nascimentos de seus filhos, como a doutrina da Igreja permite. 

Exemplo
O Papa Francisco citou como exemplo o caso de uma mulher que ele conheceu e que estava grávida de seu oitavo filho após sete cesarianas.
"Isso é uma irresponsabilidade!" disse ele. A mulher pode argumentar que ela deve confiar em Deus. "Mas Deus dá-lhe métodos para ser responsável", disse ele.

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