A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aguarda uma decisão judicial para definir se será autorizada a condução coercitiva de Jucimar Fonseca da Silva, ex-coordenador de Pagamentos e Benefícios do instituto.
O servidor afastado do INSS apresentou novo atestado médico e a comissão cancelou a reunião prevista para esta segunda-feira (24). Ele é considerado um dos principais nomes envolvidos nos procedimentos investigados pela comissão, que apura possíveis irregularidades na concessão e no pagamento de benefícios previdenciários. Segundo parlamentares, sua oitiva é vista como essencial para esclarecer falhas nos sistemas internos do INSS, identificar eventuais responsáveis por fraudes e compreender o alcance das perdas financeiras para os cofres públicos.
A defesa do ex-coordenador, porém, argumenta que não houve tentativa prévia de intimação formal que justificasse uma medida mais drástica, como a condução coercitiva — instrumento que costuma ser adotado apenas quando a pessoa convocada se recusa a comparecer sem justificativa.
