Nesse tempo de guerra fria em que a Coreia do Norte ameaça o planeta com seus misseis nucleares, chega às prateleiras "O Diário de Helga", da artista plástica checa, Helga Weiss, (Ed. Intrínseca. 256 páginas, 39,90 reais ), um relato comovente e ainda assustador da presença nazista em Praga.
A escritora ainda viva com 83 anos, percorre os anos de 1938 a 1945, contando as privações que viveu e expondo em um texto ao mesmo tempo simples e cortante a barbárie que testemunhou primeiro no campo de Terezín, depois em Auschwitz.
A escritora ainda viva com 83 anos, percorre os anos de 1938 a 1945, contando as privações que viveu e expondo em um texto ao mesmo tempo simples e cortante a barbárie que testemunhou primeiro no campo de Terezín, depois em Auschwitz.
O Livro
"Calcula-se que das 15 mil crianças que passaram pelo campo de
internamento de Terezín, na Tchecoslováquia, apenas cem chegaram com
vida ao fim da
Segunda Guerra Mundial. Helga Weiss, uma dessas raras sobreviventes, é
autora de um dos mais comoventes testemunhos do Holocausto. Em 1938, por
ocasião da ocupação nazista da Tchecoslováquia, a menina de 8 anos,
filha de um bancário e uma costureira, começou a escrever em um caderno
suas
impressões. Seus escritos e desenhos registram com o olhar infantil tudo
o que aconteceu com sua família, desde a segregação dos judeus ainda em
Praga até a desumana rotina de privações e doenças de Terezín, onde um
carro fúnebre fazia rotineiramente o transporte de gêneros alimentícios.
Depois
de três anos em Terezín, Helga e sua mãe viveram uma tétrica
peregrinação por campos de extermínio como Auschwitz, onde a menina
escapou por pouco da
câmara de gás. Ao final da guerra, Helga, então com 15 anos, acrescentou
o relato dessa experiência a seu diário. Em cada palavra e desenho, há
uma
lembrança de um passado que não pode ser esquecido. Artista plástica
respeitada, Helga Weiss, 83 anos, vive em Praga, no mesmo apartamento
onde morou
com os pais antes da deportação."
A venda na Siciliano R$ 31,90