A juíza Cristiany Vasconcelos, da Comarca de Macau, confirmou que, até o
início da manhã desta quinta-feira (11), foram apreciados nove pedidos
de liberdade, que partiram dos advogados dos agentes públicos envolvidos
na chamada Operação Máscara Negra, que investiga um esquema de
contratação fraudulenta de shows musicais nos municípios de Macau e
Guamaré.
A operação, deflagrada pelo Ministério Público, gerou um total de 14
prisões temporárias que foram determinadas para servidores do alto e do
baixo escalão em Guamaré. Em Macau, houve, até o momento, expedição de
mandados de busca e apreensão e sequestro de bens dos envolvidos, que
estão presos em delegacias de Natal e em outras DPs fora do Estado.
No entanto, a juíza acrescenta que nenhum pedido de liberdade foi
autorizado. “Mas, ainda existe um pedido que está pendente de
apreciação”, destacou a magistrada.
A fraude, segundo dados do MP, envolve não apenas os shows musicais,
mas a estrutura de palco, som, trios elétricos e decoração para eventos
realizados nos municípios de Macau e Guamaré entre os anos de 2008 a
2012 e, só no ano passado, de acordo com a assessoria do Ministério
Público, a prefeitura de Guamaré gastou mais de R$ 6 milhões em
festividades, enquanto que a de Macau chegou à cifra de R$ 7 milhões
entre 2008 e 2012.
fonte: TJRN