O caso do sequestro do empresário Porcino Fernandes da Costa, que
aconteceu no ano passado, foi debatido, nesta terça-feira (16), na
Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, quando um
recurso do Ministério Público, relacionado ao pedido de prisão
preventiva para um dos supostos envolvidos, foi julgado pelo colegiado
de desembargadores.
Trata-se do Recurso em Sentido Estrito nº 2013.002323-5, em que o MP
pedia a reforma da decisão feita pela juíza Valentina Damasceno, de
Ceará-Mirim, que não acatou o pedido de prisão preventiva para Francisco
Wancimberg dos Santos, que trabalha com administração e locação de
imóveis.
Na versão de Luiz Eduardo, um dos presos após o estouro do cativeiro,
Francisco foi quem teria fornecido a casa para esconder o empresário.
Os desembargadores da Câmara Criminal mantiveram, no entanto, a decisão
da juíza que considerou, de um lado, existir “indícios da autoria”, mas
não “indícios” que justificassem o acatamento do pedido de prisão, já
que os outros oito envolvidos no sequestro não apontaram o administrador
de condomínios como colaborador. A decisão inicial também considerou
não existir, no momento, provas de que Francisco sabia do andamento do
processo.
fonte:TJRN