Home

Mais de um ano após a chegada do coronavírus ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação de um comitê com integrantes do governo e do Congresso para discutir o combate à pandemia. A decisão foi acertada em reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, e outras autoridades.

Ao anunciar a medida, Bolsonaro defendeu a união entre os poderes. Porém, delegou a interlocução com os governadores a Rodrigo Pacheco. O senador disse que o grupo discutirá “políticas nacionais uniformes”. Fux decidiu não participar do comitê , mas disse que o Supremo poderá ser consultado para evitar a judicialização de algumas medidas.

Em sua declaração, Bolsonaro voltou a defender o “tratamento precoce” contra a Covid-19, que inclui o uso de cloroquina e ivermectina. Na véspera, 81 entidades médicas e científicas do país pediram o banimentos desses medicamentos.

Bastidores da reunião: Bolsonaro foi enfático ao falar do “tratamento precoce” e condenou o lockdown, o que provocou conflito entre os presentes. Houve, no entanto, convergência em torno da necessidade de vacinação em massa.

Em paralelo: a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) que denuncie Bolsonaro por crimes na gestão da pandemia.

Já a Frente Nacional de Prefeitos fez duras críticas ao presidente pelo pronunciamento veiculado na noite de terça-feira. A entidade disse que Bolsonaro está atrasado no tempo, distorce fatos e silencia sobre problemas.

Fonte: O Globo

Poste um comentário

comente aqui..