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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu os requerimentos para a abertura de duas CPIs sobre a pandemia de coronavírus, um do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que mira apenas o governo federal, e outro de Eduardo Girão (Podemos-CE), que investigaria também estados e municípios. Por decisão de Pacheco, haverá apenas uma comissão que irá se debruçar sobre as duas linhas de investigação.


O presidente do Senado decidiu também permitir que a CPI investigue recursos federais repassados aos estados, mas excluiu matérias de competência constitucional dos estados e do Distrito Federal. A Secretaria-Geral da Casa havia confirmado que o regimento interno proíbe a investigação das unidades da federação. A ampliação do escopo da CPI é uma demanda de parlamentares alinhados ao governo de Jair Bolsonaro.

Na sessão de hoje, o formato do colegiado provocou divergência e disputa entre senadores. Parlamentares da base do governo pediram que as sessões da comissão sejam presenciais, o que adiaria o início dos trabalhos. O líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), defendeu que a CPI só comece depois que os senadores estejam imunizados contra a Covid-19. A oposição argumentou que é possível fazer adaptações para o sistema remoto. Até às 18h30, não havia definição sobre o formato.

Em foco: a comissão será formada por 11 titulares e sete suplentes. O MDB, que possui a maior bancada do Senado, deseja a presidência ou a relatoria. Os partidos começaram a definir os nomes dos integrantes.

Em paralelo: partidos de oposição planejam apresentar um “superpedido” de impeachment contra Bolsonaro. Nove siglas debateram uma agenda comum que, além do afastamento, envolve a cobrança pela aceleração na vacinação e o aumento do auxílio emergencial. A ideia é atrair parlamentares da direita não bolsonarista.

Fonte:O Globo

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