Home


O Ministério da Saúde do Uruguai divulgou estudos de eficácia de vacinas, conhecidos como Fase IV, que fornecem dados sobre o quanto os diferentes tipos de imunizantes protegem na prevenção de infecções, doenças graves e mortalidade por SARS-CoV-2, discriminadas por faixa etária e grupos de risco.

O primeiro requisito para poder realizar os estudos de eficácia é que passe tempo suficiente para que uma massa significativa da população seja totalmente imunizada, tendo ultrapassado os 14 dias após a segunda dose.

Os dados fornecidos pelo estudo são preliminares.

Elas se baseiam no comportamento de duas das três plataformas disponíveis no país, CoronaVac e Pfizer / BioNtech, uma vez que as pessoas vacinadas com AstraZeneca ainda não receberam a segunda dose, que exige intervalo de 90 dias entre as duas.

A amostra - na qual se baseiam esses primeiros dados - é de 861.698 pessoas, e representa o número de indivíduos que já passaram de 14 ou mais dias desde a segunda dose. Nesse caso preliminar, os resultados obtidos não discriminam por faixa etária ou comorbidade.

A Coronavac foi capaz de reduzir em 97% a mortalidade por covid-19. Os dados mostram ainda que o imunizante da Pfizer também teve alta proteção contra as mortes, ainda que em patamar inferior ao da Coronavac: 80%.

É importante ter em mente, para uma melhor interpretação dos mesmos, que a vacina CoronaVac é fornecida na população de 18 a 70 anos e até a data do estudo a plataforma Pfizer foi aplicada em profissionais de saúde altamente expostos a vírus, pessoas com mais de 70 anos e grupos priorizados por comorbidades.

À medida que novos dados mais específicos surjam do estudo, com uma amostra maior que permita a obtenção de informações relevantes discriminadas por idade e grupos de risco, o MSP irá publicá-los em tempo hábil para que estejam disponíveis à população.

Veja aqui a publicação.

Poste um comentário

comente aqui..