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Quando o assunto é educação, a expressão cultura maker é um movimento que está em alta. Em Natal, estudantes já exercem o pleno protagonismo com a sua prática, que se baseia na ideia de que é possível fazer tudo com as próprias mãos.

Trata-se do DIY, sigla para “do it yourself”. No bom português, “faça você mesmo”. A premissa avança sobre diversas áreas e na educação não é diferente. O Complexo Educacional Contemporâneo fez inclusive ajustes estruturais para que conhecimentos fossem postos em prática na capital potiguar.

A partir de uma sala maker, com mesas largas bem no meio e ferramentas espalhadas pelas paredes, cria-se um ambiente instigante para os trabalhos manuais e em grupo. No rol de equipamentos, estreantes em ambiente escolar como as impressoras 3D. Com elas, os alunos podem criar qualquer coisa, eles mesmos.

Marianny Andrade Arcanjo, que dirige a escola, explica que os experimentos e a busca por soluções ajudam e muito na formação e para desempenhos acima da média. “Eles se engajam mais e vão poder desenvolver a criatividade e o pensamento crítico. A cultura maker fomenta o empreendedorismo e abre portas futuras do mercado de trabalho”, comenta ela.

Para o professor Roberto Peixoto, o espaço é o cenário da nova revolução tecnológica e educacional e tem relação direta com a formação de cidadãos do mundo. “Há a transformação total do estudante em protagonista, com o uso de habilidades para participar da construção de projetos coletivos e de resolver problemas complexos”, acredita o educador.

O aluno Vinícius Araújo aprovou a novidade posta em prática pelo Contemporâneo. “Temos a oportunidade de criar o que quisermos. É diferente de tudo o que já vi na escola”, diz ele, que aos dez anos, já sabe que além de divertida, a sala maker oferece outras vantagens: “É muito tecnológica e tecnologia é a chave do futuro”.

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