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Pesquisadores de Oxford anunciaram na quinta-feira (03) a descoberta de uma cepa altamente virulenta de HIV que está à espreita na Holanda há décadas, mas devido à eficácia dos tratamentos modernos, "não é motivo para alarme". 

Sua análise, publicada quinta-feira na revista "Science", mostrou que os pacientes infectados com o que eles chamam de "variante VB" tinham níveis 3,5 a 5,5 vezes mais altos do vírus no sangue do que aqueles infectados com outras variantes, bem como uma sistema imunológico desvanecendo-se rapidamente. 

No entanto, o estudo também descobriu que, após o início do tratamento, os indivíduos com a variante VB tiveram recuperação e sobrevivência do sistema imunológico semelhantes aos indivíduos com outras variantes do HIV. “Não há motivo para alarme com esta nova variante viral”, disse o epidemiologista de Oxford Chris Wymant, principal autor do artigo, em entrevista à AFP. 

A variante provavelmente surgiu no final dos anos 1980 e início dos anos 1990 na Holanda, de acordo com os pesquisadores, mas começou a diminuir por volta de 2010. 

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