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Emoção marca lançamento de “Querido, Lula”, livro que reúne cartas escritas ao ex-presidente no período da prisão


Um dos momentos de muita emoção foi quando o potiguar Lucas Ribeiro leu sua carta. De uma família de 18 irmãos, dos quais 11 morreram entre oito meses e dois anos de idade por desnutrição infantil, a família viveu limitações para sobreviver, mas ele rompeu a fronteira da pobreza, como tantos conseguiram durantes os governos petistas, e foi à universidade. Hoje tem carro e casa própria, adquirida pelo Minha Casa Minha Vida.

Lucas contou na carta endereçada ao ex-presidente lembrar da mãe ficar fora da mesa durantes as refeições para se servir das sobras, depois que os filhos comessem, se sobrasse. Se não, ela se servia de uma mistura de farinha com café. “Associo o teu cárcere político à sublime “ausência de mãe à mesa” porque sinto tua paciência, tua sabedoria em aceitar sem odiar os teus algozes da mesma forma que mãe renunciava o direito de se alimentar sem desespero ou revolta. Eu, aquele Zé Ninguém, o famoso “Zé Roela” lá do interior, teve oportunidade de comprar um apartamento pelo MCMV. (…) Obrigado Lula, por existir e provar que um torneiro mecânico e uma mulher podem sim chegar lá e fazerem a diferença. Isso nos motiva a lutar. As sementes plantadas por vocês são como rama de batatas ao solo, uma vez plantadas nunca mais conseguiremos elimina-las, elas sempre renascem”.

Em discurso, após ouvir emocionado tantas leituras, Lula contou que as cartas eram injeção de ânimo na prisão e significavam que ele estava no rumo certo para provar que era inocente, que sua narrativa era verdadeira e não a de quem o acusou.

Lula também se disse impressionado com a mobilização de apoio a ele por meio da vigília que permaneceu durante todo o período nas imediações da Polícia Federal em Curitiba o saudando diariamente, três vezes ao dia, com bom dia, boa tarde e boa noite, presidente Lula.

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