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O Instituto Atena de Pesquisa Clínica iniciou nesta quarta-feira (22) um protocolo dirigido a pessoas com histórico de infarte e/ou que tenham sido submetidos a angioplastia. O medicamento em estudo é específico para doenças coronarianas, identificadas através de distúrbios em lipoproteínas.

Com uma meta de 40 mil voluntários em todo o mundo, o novo estudo é empreendido pela AMGen, tendo a validação genética humana como critério para fortalecer a base em evidências. Ao todo são cerca de 800 institutos de pesquisa trabalhando na pesquisa, sendo o Instituto Atena de Pesquisa Clínica o único a atuar no Rio Grande do Norte.

Após a etapa de cadastramento de interessados, o protocolo inclui consulta com cardiologista, exame eletrocardiograma e coleta de amostra de sangue para dosagem de lipoproteínas. A partir de então, os voluntários serão acompanhados regularmente pelo corpo clínico do Instituto.

Com a chegada da pandemia, em razão da corrida para desenvolvimento de vacinas, os estudos ganharam mais visibilidade junto à população, o que tem ajudado a arregimentar voluntários que desejam contribuir com a ciência. Segundo a Dra. Sanali Paiva, diretora do Instituto Atena, um dos efeitos graves da pandemia é o fato de que muitas doenças foram negligenciadas, em razão dos pacientes terem se afastado dos consultórios, motivados pelo isolamento. “Muitos têm evoluído mal e precisam de um acompanhamento”, explica a cardiologista, ressaltando que participar de uma pesquisa pode ser um ganho para quem tem comorbidades que necessitam atenção.



Ela destaca ainda: “independente do protocolo em estudo, aqui no Instituto temos foco na pessoa, o voluntário é nosso centro de atenções. Ele é abraçado pela nossa equipe, que segue com ele durante todo um processo”.



Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone 2020-3430 ou pelo chat (84) 98641-0153.



REFERÊNCIAS



Dra. Maria Sanali Paiva é a médica que lidera o Instituto Atena e já possui extensa experiência em estudos clínicos nacionais e internacionais, com cerca de 20 anos participando da aplicação de mais de 100 protocolos para medicações, principalmente nas áreas de Cardiologia e Endocrinologia. Ela é cardiologista intervencionista dos hospitais Promater e HUOL, e Presidente da Sociedade de Cardiologia do RN.



A AMGen Biotecnologia do Brasil é pioneira na ciência que usa células vivas para desenvolver medicamentos biológicos, a partir da engenharia molecular, focada na busca de medicamentos transformadores com grandes efeitos em doenças graves. A empresa foi fundada em 1980 na Califórnia e chegou ao Brasil em 2009, com a abertura do primeiro escritório para coordenar pesquisas clínicas na América do Sul. Em abril de 2011, a companhia adquiriu o laboratório brasileiro Bergamo e readquiriu seus produtos que eram comercializados pela Mantecorp.


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