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Na manhã desta quinta-feira (15), indígenas de nove povos e quatro estados irão realizar uma marcha em Brasília (DF) e, logo após, uma coletiva de imprensa para denunciar o aumento dos assassinatos de indígenas nos últimos dias.

Em um período de dez dias, sete vidas indígenas foram perdidas em contexto de violência nos estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul e Bahia. Os assassinatos vitimaram indígenas dos povos Guajajara, Pataxó e Guarani Kaiowá. Além disso, dois jovens indígenas, de 16 e 14 anos, foram feridos por disparos de arma de fogo na Bahia e no Maranhão, respectivamente.

Nesta semana, aproximadamente 120 lideranças indígenas estão na capital federal, denunciando o aumento da violência e cobrando providências de órgãos públicos. Participam da mobilização indígenas dos povos Apãnjekra Canela, Memortumré Canela, Akroá Gamella, Tremembé do Engenho e Kari’u Kariri, do Maranhão, Macuxi, de Roraima, Pataxó, da Bahia, e Xakriabá, de Minas Gerais.

Os indígenas têm pedido proteção às lideranças e comunidades ameaçadas e solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que retome e conclua o julgamento do caso de repercussão geral sobre demarcações de terras indígenas, suspenso desde setembro de 2021.

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