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Sim, há extremistas de direita nas Forças Armadas, Polícia e Judiciário da Alemanha. E, mesmo constituindo uma minoria relativamente pequena, eles têm o potencial de minar a confiança no Estado de direito no país. Partindo desse princípio, a ministra do Interior, Nancy Faeser, do Partido Social-Democrata (SPD), de centro-esquerda, apresentou um projeto de reforma da legislação disciplinar, a fim de facilitar que tais elementos sejam afastados do serviço público.

Atualmente, medidas disciplinares com esse fim demoram, em média, quatro anos, período durante o qual os acusados continuam recebendo seu salário integral.

"Não vamos permitir que nosso Estado constitucional democrático seja sabotado de dentro por extremistas", declarou a ministra na quarta-feira (15/02), acrescentando que a integridade da estrutura estatal ser prejudicada representa um perigo especialmente grande para o Estado de direito e a democracia.

A iniciativa é motivada por casos como o do ex-soldado da Bundeswehr Franco A., radical de direita detido em 2017 e recentemente condenado à prisão por tramar um atentado terrorista enquanto se passava por refugiado sírio.

Neste meio tempo houve outras conspirações para derrubar o Estado alemão, por exemplo por parte dos "Reichsbürger", "cidadãos do Reich" que não reconhecem a República Federal da Alemanha e suas estruturas democráticas, e pleiteiam o retorno às fronteiras nacionais vigentes em 1937, durante o regime nazista.

Esses e outros casos envolveram cidadãos que haviam jurado defender a Constituição e o Estado democrático de direito. Como definiu Faeser: "Quem rejeita o Estado não pode trabalhar para ele. Por isso, todo caso de extremismo deve ter consequências claras."

Para ler a reportagem completa, acesse o link na bio.

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dw.brasil
 

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