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O projeto BT CO + Diversa foi desenvolvido para discutir e capacitar colaboradores da rede Bodytech Company em temas como diversidade, equidade e inclusão


Pensado para capacitar seus colaboradores, o projeto BT CO + Diversa vem, desde 2021, abrindo diálogo dentro das academias sobre questões de raça, gênero, comunidade LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e gordofobia. Através de sensibilizações e capacitações com especialistas, os mais de 3 mil funcionários da rede espalhados por todo o Brasil, podem se aprofundar no tema e se transformar em agentes ativos para diminuir o preconceito ainda existente dentro do ambiente fitness.

A consultora em diversidade e inclusão e responsável pelo desenvolvimento deste trabalho, Ana Urquiza, explica que, por mais que o projeto seja focado no ambiente da empresa, os aprendizados e trocas que acontecem nas ações são levadas também para outras esferas da vida dos funcionários.

"As pessoas precisam se sentir capacitadas para acolher todos os públicos de maneira correta, tanto alunos quanto colegas de trabalho. Se desfazendo de crenças que estão enraizadas na sociedade, de vieses que são reproduzidos no dia-a-dia muitas vezes de forma inconsciente. E fazemos isso trazendo à consciência atitudes e questionando estruturas na sociedade que estão sendo replicadas a muitos anos", reforça.

Em Natal, o projeto tem envolvido os colaboradores da BodyTech Tirol e colaborado para despertar o sentimento de pertencimento na empresa, especialmente dos que se reconhecem dentro da sigla. É o caso do professor de dança Maxwell Pereira, de 31 anos. Ele se identifica como gay e conta que participar do projeto colabora, inclusive, na sua atuação profissional.

"Nos sentimos em casa, vendo que temos uma comunidade grande e super batalhadora para viver nessa sociedade ainda preconceituosa. Sinto que não estamos sozinhos, e isso faz com que nos encontremos mais ainda dentro empresa", reconhece.

O trabalho interno é feito tanto para os colaboradores pensarem suas relações entre eles, mas também com o público que frequenta a academia, para que estejam preparados para receber os clientes independente de suas diversidades. Em 2 anos de implantação, os resultados já apareceram.

"Desde que eu frequento a academia nunca passei por bullying ou discriminação. Já me cadastrei como Annie, meu nome social, e todos me chamam assim lá. Me sinto bem acolhida, principalmente pelos treinadores e funcionários da academia", conta a doutoranda em sistemas e computação, Annie Rocha, de 31 anos.

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