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=A Organização Meteorológica Mundial, das Nações Unidas, e o observatório europeu Copernicus afirmaram nesta quinta-feira (27) que julho de 2023 se encaminha para ser o mês mais quente já registrado na história do planeta Terra.

Estudo da Universidade de Leipzig, na Alemanha, também alerta para aumento preocupante na temperatura global. A previsão é que o sétimo mês de 2023 tenha as temperaturas mais altas em 120 mil anos.

1,3°C a 1,7 °C é quanto a temperatura média de julho de 2023 deve ficar acima da média histórica, de acordo com estudo da Universidade de Leipzig, na Alemanha

Segundo a ONU, a temperatura média global do ar na superfície durante os 23 primeiros dias de julho de 2023 foi de 16,95 °C, já superando o recorde anterior de julho de 2019, quando a temperatura média foi de 16,63 °C, como contou o jornal o Globo.

Em 6 de julho, houve um recorde mundial de 17,08 ºC na temperatura média global do ar. Os dias 5 e 7 de julho estão logo atrás no ranking, conforme relatou o portal UOL.

“A era do aquecimento global acabou, agora é a hora da era da ebulição global. A mudança climática está aqui. É assustador. E isso é apenas o começo”, disse 
António Guterres secretário-geral da ONU em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (27)

Publicado na terça-feira (25), estudo da Universidade de Copenhague reproduzido pelo site G1 também apontou que as águas do Oceano Atlântico podem entrar em colapso nos próximos 70 anos. Segundo os pesquisadores, o sistema de correntes oceânicas, que é responsável por regular boa parte do clima do planeta, já está mais lento e menos resiliente às mudanças climáticas.

Desde o início do mês, países na Europa, na América do Norte e na Ásia estão passando por ondas de calor extremo, com temperaturas recordes, incêndios e registros de mortes. Alguns governos têm adotado medidas pontuais para lidar com crise climática, como mostrou o Nexo em Expresso.

O problema que não é novo tem piorado sucessivamente a cada ano. Estudo publicado pela revista científica Nature Medicine estimou que em 2022 mais de 60 mil pessoas morreram só na Europa em decorrência das ondas de calor, como registrou o jornal Estado de S. Paulo.

Em entrevista ao Nexo, o professor e chefe do Departamento de Física Aplicada da USP, Paulo Artaxo, contou que a ciência faz alertas sobre o fenômeno da crise climática há mais de 50 anos, mas que, por interesses econômicos, os grupos que teriam poder para transformar a situação, tais como governos e indústrias, seguem sem adotar medidas efetivas.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/extra/2023/07/27/Entidades-apontam-julho-como-m%C3%AAs-mais-quente-da-hist%C3%B3ria


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