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O governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), e o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) apresentam, nesta quarta-feira (06), o estudo “Avaliação de estratégias locacionais para o desenvolvimento de infraestruturas de transmissão de energia no suporte ao setor eólico offshore do estado do Rio Grande do Norte – um mapeamento inédito no Brasil que aponta as áreas mais promissoras para escoamento da energia dos futuros complexos eólicos offshore (no mar).

O estudo será detalhado a partir das 14h no auditório da Governadoria. Os principais resultados serão disponibilizados ao público em uma plataforma online (https://webmapisi-er.onrender.com/), que também será apresentada no evento.

A energia eólica offshore é a “energia dos ventos” gerada a partir de turbinas instaladas no mar. De acordo com informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), há, atualmente, 10 projetos cadastrados para o estado à espera de licenciamento.

O estudo que será detalhado nesta quarta-feira considera fatores técnicos, ambientais, econômicos e sociais relacionados à implantação da infraestrutura necessária para que a energia prevista nesses empreendimentos consiga se conectar à rede e chegar ao público consumidor.

A metodologia incluiu a análise de dados oficiais, visitas em campo, além do desenvolvimento e uso de um modelo computacional que simula as infraestruturas de conexão dos futuros parques offshore.

Por meio do trabalho, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis identificou 11 grandes “corredores” no litoral do Rio Grande do Norte para o desenvolvimento de infraestruturas de transmissão da energia eólica offshore a ser gerada em futuros complexos.

As áreas apontadas como mais promissoras para implantação da infraestrutura de escoamento da energia estão localizadas no Litoral Norte e, segundo o ISI-ER, demandarão outros estudos e análises por parte do Estado para seleção de quais, entre elas, seriam as zonas prioritárias de investimentos.

“O estudo, pioneiro no Brasil, orienta as empresas a instalarem suas estruturas físicas sem ferir o meio ambiente, ou atividades como turismo e questões sociais. Esse Mapa, que é voltado para o aspecto físico, irá complementar o estudo já lançado do Atlas Solar e Eólico do Rio Grande do Norte, voltado para a capacidade de energia em nosso território”, segundo informações do governo.

Em nota, os pesquisadores que atuam no projeto ressaltaram que o estudo é considerado chave para discussões e decisões relacionadas ao planejamento da infraestrutura energética do estado necessária à operação dos novos parques, assim como para o desenvolvimento de políticas públicas, para futuras análises de licenciamento e investimentos do setor.

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