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A insatisfação do povo argentino com o governo Alberto Fernández foi um dos motivos para levar o ultra-direitista Javier Milei à Casa Rosada neste domingo (19). Segundo o Clarín, "o medo do presente era muito maior que o medo do futuro".

Para o jornal argentino, o tédio da maioria da sociedade com a realidade quotidiana e o forte desejo de mudança colaborou para "um voto retumbante contra o governo que personificou o descontentamento popular".

O resultado: 55,69% para Milei contra 44,30% a Sergio Massa.

E o presidente eleito, que assume no próximo mês, fala em privatizar quase tudo, desde a mídia pública à petrolífera YPF. “Tudo o que pode estar nas mãos do sector privado, vai estar nas mãos do sector privado”, disse.

Sobre seu gabinete, o presidente disse que o nome de Florencio Randazzo, ex-ministro do Interior e dos Transportes de Cristina Kirchner, que confirmou que fará parte do novo Governo. Javier Iguacel, que toca na Energía e na YPF, poderia estar presente; e também incluiu Luciano Laspina Guillermo Nielsen, atual embaixador na Arábia Saudita.

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