DEZEMBRO VERMELHO
Apesar da redução, doença ainda mata mais as pessoas negras. Houve aumento de casos entre pretos e pardos, representando mais da metade das ocorrências desde 2015
Nos últimos dez anos, o Rio Grande do Norte registrou aumento de 22,5% no coeficiente de mortalidade por aids, que passou de 3,1 para 3,8 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 170 óbitos tendo o HIV ou a aids como causa básica, 58,8% mais que os 107 óbitos registrados em 2012.
Entre as capitais do país, Natal registrou 9,5 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado –número maior que à taxa nacional.
As informações são do novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/aids apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de aids no Rio Grande do Norte de 17 casos por 100 mil habitantes.
Natal detectou 32,2 casos.