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Sonda que vai perfurar poços em águas profundas na Margem Equatorial já está a caminho do Campo de Pitu, a 79 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte


O Rio Grande do Norte recebe nos proximos dias o
navio-sonda responsável pela perfuração do poço de Pitu Oeste. A embarcação  partiu terça-feira (5) do Rio de Janeiro em direção à Bacia Potiguar.

O início da campanha de exploração pela Petrobras de novos poços localizados em águas profundas da Margem Equatorial terá impacto significativo no setor de petróleo e gás do Brasil, tendo como ponto de partida o Rio Grande do Norte. Pitu fica a 79 quilômetros da Costa Potiguar.

"Não é mais sonho, é realidade. É uma nova fronteira que se abre. Para o Rio Grande do Norte, significa um novo ciclo de investimentos que irá contribuir para a geração de emprego e renda e para o aumento da arrecadação do Estado e dos municípios", disse a governadora Fátima Bezerra, antes de uma reunião com a diretoria da Federação das Indústrias (Fiern) e de representantes da empresa Maersk sobre a reabilitação do Porto de Natal, outra pauta importante para desenvolvimento do Estado.

Pitu Oeste é o terceiro poço da concessão BM-POT-17 e a previsão é de que o trabalho de perfuração dure de três a cinco meses. A Petrobras planeja perfurar o poço Anhangá, próximo a Pitu Oeste.

A PETROBRAS 

O Plano Estratégico da Petrobras para o período 2024-2028 prevê investimentos de 3,1 bilhões de dólares em atividades exploratórias na Margem Equatorial que vai do Rio Grande do Norte ao Amapá, prevê o presidente jean Paul Prates.  "Esse esforço já dá a medida da confiança em que depositamos no potencial dessa faixa do litoral brasileiro, muito promissora e fundamental para garantirmos a segurança energética do país”, explicou. 

A CASA DA INDUSTRIA 

A retomada da exploração de petróleo em águas profundas é vista pelo presidente da Fiern, Roberto Serquiz, como um fator promissor para a economia potiguar. "Nós já percebemos um movimento muito favorável na região, onde onze empresas atualmente exploram os campos maduros, e há expectativa de exploração do campo Pitu Oeste, em águas profundas, com investimento inicial em torno de 300 milhões." Segundo Serquiz, a produção em terra tende a aumentar com a reativação de 616 poços e a previsão de perfuração de mais 1.600.

Passado recente
A cadeia do petróleo era responsável por mais de 50% do PIB industrial do Rio Grande do Norte nos tempos em que a produção superava 100 mil barris/dia. O mercado estima que o petróleo tem atualmente um peso de apenas 13% na formação do Produto Interno Bruto potiguar, mas a tendência é que essa participação aumente com a entrada em operação de novos campos em terra concedidos à iniciativa privada e, agora, com a volta das atividades da Petrobras ao Estado.

NR: AMÉM !!!!!!

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