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Principal setor econômico do Rio Grande do Sul, o agronegócio deve acumular as maiores perdas decorrentes das enchentes históricas que atingem o estado desde a semana passada. Estimativas iniciais da Confederação Nacional dos Municípios (CMN) indicam um prejuízo de mais de R$ 500 milhões só para o agronegócio até agora, sendo R$ 423 milhões relacionados à agricultura e R$ 83 milhões à pecuária.

No total, as perdas estimadas para a economia gaúcha em decorrência das enchentes são superiores a R$ 960 milhões, mas a expectativa é de que esse prejuízo seja ainda maior. “Os danos serão infinitamente superiores aos já apontados. A maioria dos municípios afetados ainda enfrenta situação extrema e atua no resgate às vítimas, com ações de socorro e acolhimento”, destacou a CNM.

Globo Rural deu mais detalhes sobre o impacto das chuvas no RS. Cálculos preliminares de consultorias indicam a perda potencial de 6,5 milhões de toneladas de soja e de 750 mil toneladas de arroz. A indústria de carne do estado, que representa 20% dos abates nacionais de suínos e 11% de frango, está paralisada. A principal preocupação do setor é facilitar a chegada de ração aos animais para evitar a necessidade de abates sanitários.

De acordo com o Estadão, a bancada ruralista no Congresso Nacional prepara uma série de medidas para aliviar a barra do agro gaúcho afetado pelas enchentes. Entre as mudanças que serão apresentadas ao governo federal e à presidência da Câmara e do Senado, estão a prorrogação automática e imediata de todos os financiamentos do crédito rural por 12 meses e a edição de uma Medida Provisória para garantir o prazo de 10 anos, incluindo três de carência, para pagamentos de dívidas de custeio, investimentos e de renegociação. Metrópoles e Poder360 também repercutiram essa informação.

Enquanto o Congresso esboça medidas para compensar o impacto das enchentes no agronegócio, o governo federal se desdobra para evitar que o desastre contribua para um encarecimento de itens importantes da cesta básica. Em entrevista a emissoras de rádio nesta 3ª feira (7/5), Lula sugeriu a possibilidade de importar arroz e feijão para equilibrar a oferta e evitar uma disparada da inflação.

“Se for o caso, para equilibrar a produção, vamos ter que importar arroz, vamos ter que importar feijão. Para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, disse Lula, citado pela Agência BrasilFolhag1O GloboUOL e Valor, entre outros, abordaram a fala do presidente.

fonte-ClimaInfo

 

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