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A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou nesta terça-feira (6/5) que deixará oficialmente a base aliada do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão vem quatro dias após o pedido de demissão do presidente licenciado da sigla, Carlos Lupi, do Ministério da Previdência, no decorrer das investigações sobre descontos indevidos em benefícios pagos pelo INSS. A saída de Lupi e a nomeação do ex-deputado Wolney Queiroz (PDT) para o posto geraram insatisfação entre os parlamentares pedetistas.
Em entrevista coletiva na liderança do partido, o deputado federal Mario Heringer (MG), líder da bancada na Casa, confirmou a decisão e ressaltou que ela foi tomada de forma coletiva e transparente.
“Essa é uma decisão da bancada do PDT na Câmara, não é do Congresso, fique bem claro isso. E que foi tomada na presença do presidente do partido (Lupi). Ela não passou ainda pela Executiva Nacional, mas o presidente do partido estava junto. E todos nós fazemos parte da Executiva Nacional”, explicou.Apesar do rompimento com a base governista, o deputado fez questão de frisar que o PDT não se colocará na oposição ao governo Lula. “Não entramos em caminho de vingança, gente, fiquem calmos. Não há qualquer posição de vingança. Nossa posição é de independência, tá?”, afirmou Heringer, buscando minimizar rumores de retaliação política.

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