O Sistema FIERN, por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Norte (SENAI-RN), recebeu, nesta terça-feira (24), a primeira licença do Brasil para um projeto de energia eólica offshore.
O empreendimento será instalado no mar de Areia Branca – município a 330km da capital potiguar, Natal – e vai operar como “Sítio de Testes” para a realização de estudos e o desenvolvimento de tecnologias que ajudem a subsidiar investimentos do setor.
A cerimônia que oficializou a emissão da licença prévia para a planta-piloto foi realizada na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília. A licença prévia, segundo informações do órgão, “é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação”.
O documento tem validade inicial de cinco anos e antecede a licença de instalação — cuja emissão é esperada pelo SENAI no prazo de 12 a 18 meses. O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), braço da instituição à frente do projeto, prevê a instalação de dois aerogeradores, com potência somada de 24,5 Megawatts (MW), a uma distância de 15 a 20 quilômetros da costa. A expectativa é que a operação seja iniciada em até 36 meses.
“Hoje é um dia simbólico para uma indústria que ainda não existe no país, mas que, do ponto de vista estratégico, provavelmente será a indústria que mais crescerá nos próximos anos, pensando num horizonte de 30, 50 anos”, disse, durante discurso no Ibama, o diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello. O projeto, na avaliação dele, gera um caminho a ser trilhado pela atividade para que possa se instalar de forma mais segura e com o menor impacto possível. “É a quebra de gelo, o primeiro passo para que a indústria inicie de forma comercial no Brasil”, sintetizou.
Um ‘edital multicliente’ para atração de investidores, segundo ele, será lançado até agosto. “O valor do investimento será divulgado no lançamento desse edital, um JIP (Joint Industry Project) para que os parceiros interessados possam participar dessa investida conosco”.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e do Conselho Regional do SENAI-RN, Roberto Serquiz, a concessão da licença “é um avanço que beneficia não apenas o setor produtivo, mas toda a sociedade, ao acelerar o protagonismo do Rio Grande do Norte na transição para uma matriz energética mais limpa, sustentável e preparada para o futuro”.
“Esse é um marco histórico para o país e, especialmente, para o Rio Grande do Norte. Esta conquista, liderada pelo Sistema FIERN por meio do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, posiciona nosso estado na vanguarda da transição energética, com protagonismo nacional e internacional”, disse Serquiz. Ele também ressaltou que o projeto terá papel decisivo na adaptação das tecnologias offshore às condições do Brasil, mas não só isso.
“Além de contribuir diretamente para a sustentabilidade ambiental, essa planta também irá gerar impactos concretos na economia, fomentar a indústria local, atrair investimentos, desenvolver uma nova cadeia produtiva e ampliar a qualificação da mão de obra potiguar. O Sistema FIERN se orgulha de participar dessa construção, reafirmando seu compromisso com uma indústria cada vez mais forte, inovadora, competitiva e alinhada aos desafios da economia verde, avaliou o presidente.
A cerimônia que oficializou a emissão da licença prévia para a planta-piloto foi realizada na sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília. A licença prévia, segundo informações do órgão, “é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação”.
O documento tem validade inicial de cinco anos e antecede a licença de instalação — cuja emissão é esperada pelo SENAI no prazo de 12 a 18 meses. O Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), braço da instituição à frente do projeto, prevê a instalação de dois aerogeradores, com potência somada de 24,5 Megawatts (MW), a uma distância de 15 a 20 quilômetros da costa. A expectativa é que a operação seja iniciada em até 36 meses.
“Hoje é um dia simbólico para uma indústria que ainda não existe no país, mas que, do ponto de vista estratégico, provavelmente será a indústria que mais crescerá nos próximos anos, pensando num horizonte de 30, 50 anos”, disse, durante discurso no Ibama, o diretor do SENAI-RN e do ISI-ER, Rodrigo Mello. O projeto, na avaliação dele, gera um caminho a ser trilhado pela atividade para que possa se instalar de forma mais segura e com o menor impacto possível. “É a quebra de gelo, o primeiro passo para que a indústria inicie de forma comercial no Brasil”, sintetizou.
Um ‘edital multicliente’ para atração de investidores, segundo ele, será lançado até agosto. “O valor do investimento será divulgado no lançamento desse edital, um JIP (Joint Industry Project) para que os parceiros interessados possam participar dessa investida conosco”.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN) e do Conselho Regional do SENAI-RN, Roberto Serquiz, a concessão da licença “é um avanço que beneficia não apenas o setor produtivo, mas toda a sociedade, ao acelerar o protagonismo do Rio Grande do Norte na transição para uma matriz energética mais limpa, sustentável e preparada para o futuro”.
“Esse é um marco histórico para o país e, especialmente, para o Rio Grande do Norte. Esta conquista, liderada pelo Sistema FIERN por meio do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, posiciona nosso estado na vanguarda da transição energética, com protagonismo nacional e internacional”, disse Serquiz. Ele também ressaltou que o projeto terá papel decisivo na adaptação das tecnologias offshore às condições do Brasil, mas não só isso.
“Além de contribuir diretamente para a sustentabilidade ambiental, essa planta também irá gerar impactos concretos na economia, fomentar a indústria local, atrair investimentos, desenvolver uma nova cadeia produtiva e ampliar a qualificação da mão de obra potiguar. O Sistema FIERN se orgulha de participar dessa construção, reafirmando seu compromisso com uma indústria cada vez mais forte, inovadora, competitiva e alinhada aos desafios da economia verde, avaliou o presidente.