O Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Huol-UFRN) e vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), deu mais um passo importante para a expansão dos atendimentos. No início deste mês, foi protocolada a entrega do projeto do novo prédio na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb-Natal) e no dia 28 de agosto na Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Natal (Covisa).
O documento também será protocolado no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Norte, assim como na Secretaria de Mobilidade Urbana- STTU, instâncias obrigatórias de aprovação para que seja possível realizar a licitação da obra.
Com investimento inicial de R$ 40 milhões, garantido pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3) do Governo Federal, a obra permitirá ampliar a estrutura do hospital. “A nova construção viabilizará a expansão da UTI adulto de 19 para 30 leitos, da UTI pediátrica de 5 para 10 leitos, das salas cirúrgicas de 10 para 12, além da criação de 15 novos leitos de Unidade Semi-Intensiva e da construção de uma nova Central de Material Esterilizado”, explicou o gerente administrativo do Huol, Rodrigo Briozo. Com isso, a capacidade do hospital passará de 240 para 303 leitos.
A entrega do projeto na Covisa foi realizada ao diretor do Departamento de Vigilância em Saúde, José Antônio de Moura; a chefe do Setor de Vigilância Sanitária, Rafaela Masera Lopes; ao arquiteto do Serviço de Análise de Projetos Arquitetônicos; e a chefe do Núcleo de Serviços de Saúde, Bryanda Batista de Mota Silva. Já na Semurb-Natal, a entrega do projeto foi realizada diretamente ao secretário, Thiago de Paula Nunes Mesquita. A análise e aprovação do projeto viabilizará a continuidade do processo, com previsão de licitação ainda em 2025 e início da obra em 2026.
A superintendente do Huol, Eliane Pereira, destacou que este é um passo fundamental, pois permitirá que os órgãos públicos avaliem as novas instalações e, com a aprovação do projeto, seja possível dar andamento à licitação.
“Essa é uma iniciativa essencial, que vai contribuir significativamente para o gerenciamento dos leitos de UTI. Por ser um hospital de alta complexidade, temos grande demanda nesse setor em função dos procedimentos realizados. Os pacientes mais graves, que necessitam de cuidados intensivos, precisam dessa retaguarda”, afirmou.
Ela acrescentou ainda que “essa conquista representa um avanço importante para a população e para o ensino, ampliando a oferta de procedimentos tão necessários a todos”.
