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Após a “química” que pintou no encontro entre Lula e Trump, em setembro na ONU, diversos acontecimentos subsequentes atiçaram o imaginário de quem pouco entende da geopolítica, mas ainda assim se sente à vontade para dar seus palpites.

Vieram, quase em bloco: o cerco dos Estados Unidos à Venezuela; a prisão de Jair Bolsonaro; os telefonemas do presidente Lula a Nicolás Maduro e, posteriormente, a Donald Trump, cujos conteúdos quase nada foram divulgados; e, por fim, a cereja do bolo: a decisão americana de retirar os nomes de Alexandre de Moraes e de sua esposa da lista de sanções da Lei Magnitsky.

O efeito político dessa medida está claro: pode-se afirmar que a retirada de Moraes das sanções impactou diretamente os objetivos do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos desde fevereiro, abastecendo o governo local com acusações contra o Brasil e críticas às decisões do ministro.

Agora, com pouca que quase nenhuma relevância nos EUA, e com processos aguardando no Brasil, a verdade é que o retorno ao país de Eduardo Bolsonaro se torna quase inevitável, não por força judicial americana, mas porque sua presença nos EUA deixou de ter qualquer utilidade política.

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