Opinião!!!!!
O caso do abraço do Dr. Drauzio na presidiária trans que violentou e matou uma criança diz algo muito signíficativo sobre o modo como lidamos com nossa própria sombra.
O que irritou as pessoas e preciptou a tempestade de bosta digital contra Dr. Drauzio e a TV Globo não foi o fato do médico ter abraçado o "monstro", mas o fato da reportagem ter despertado, em nós, empatia por esse "monstro".
Ora, se eu tenho empatia por Suzy (a presidiária trans) e me emociono com sua sua solidão é porque eu reconheço nela algo de semelhante a mim mesmo (esse é o conceito básico de empatia).
A solidão dela, é também a minha solidão. A humanidade que habita nela, é também a humanidade que habita em mim.
Então, quando eu sei que ela violentou e matou uma criança eu me assombro.
Como é possível que eu possa ter sentido compaixão por um "monstro"? Será que há em mim algo de monstruoso? Será que a sombra que ela carrega eu também carrego? Será que a humanidade que há em mim é a mesma humanidade que há nela?
Eu sou lançado em um paradoxo: a mesma criatura que me comove com a sua solidão me ofende profundamente com seu crime. O divino que há no sofrimento de Suzy se completa paradoxalmente com sua monstruosidade.
Para suportar esse paradoxo a gente faz um movimento defensivo em três etapas: 1. Desumaniza o assassino; 2. Odeia o médico e a TV que me jogou diante desse paradoxo; 3. Reafirma em público a nossa própria pureza moral e luminosidade imaculada emitindo nossa indignação digital
É preciso uma boa dose de Dostoiévski pra lidar de uma forma mais sincera com esse paradoxo.
No fim das contas, muito sem querer, o Dr. Drauzio Varela demonstrou que, é absolutamente banal ter empatia com os santos, mas que o divino mesmo, é ter compaixão pelos demônios.
Nesse ponto, Dr. Drauzio se mostrou bem maior do que já é.
Como é possível que a "maior nação cristã" do planeta não entenda isso?
Simples: porque o último cristão, morreu na cruz."
Depois vem Freud e diz que devemos controlar o inconsciente que se formos agir de acordo com ele faremos o que queremos ou seja o mal.
além dessas premissas extremamente falsas, usa uma FALÁCIA: que a humanidade reside em todos nós.
Não. Não. No assassino Suzy temos a demonstração de um MONSTRO SIM (sem aspas) que só teve sua suposta tristeza pela solidão despertada depois de cometer o crime bárbaro.
A definição de humanidade, é querer proximidade de seus iguais antes de que seus iguais se afastem. Esse assassino não prezou isso. Me recuso a ver nele um pingo de humanidade.
Não me assombra, pelo contrário, me tranquiliza saber que eu e as pessoas próximas a mim tem sua humanidade muito bem definida, coisa que Suzy não tem.
Que apodreça na cadeia e com solidão eterna!
O texto que escreveu no caso do abraço do Dr., até mostra um certo grau de espiritualidade, mas só seria válido, se caso o ente perdido fosse seu ou do Dr., aí seria compreensível que o maior ato de compaixão é abraçar os demônios.
Quanto ao último Cristão já ter morrido na cruz, essa comparação nem devia ser feita, por estar se referindo a "JESUS CRISTO". Nós somos apenas pecadores aqui nessa dimensão buscando sempre aprender algo, mas muito longe, distante e impossível de ser comparado com JESUS CRISTO.
Forte abraço!
não a conheço e se um dia tiver esta oportunidade com certeza iria gostar de ter esta conversa pessoalmente. mas vamos aos fatos... até onde vi e acompanhei pela midia, avaliando os dois lados e a disculpas da Globo e do proprio DR. Drauzio(o qual sempre o admirei e contuarei admirando), nem o DR nem a rede Globo sabia dos atos deste rapaz, e não é por ser trans mas pelo que ele fez, pois se fosse uma mulher ou um homem o crime seria o mesmo. se pudesse perguntar ao DR antes da intrevista se ele sabia os atos deste rapaz, será que as perguntas seria as mesmas?, pois pelo que vi o DR não sabia. será que este rapaz se arrependeu pois ja o comparam até com pessoas santas que viviam na epoca de Jesus Cristo... Não sei nem se ele teria abraçado este rapaz se soubesse como medico que ele é se teria tido o mesmo sentimento que teve em vista a solidão do rapaz...
O Drauzio e a Globo deram espaço e publicidade a uma pessoa repleta de antecedentes!
Uma pessoa que aos 12 anos já roubava, já havia abusado de uma criança de 03 anos e, nessa idade já fumava maconha. A família do garoto abusado foi atrás dele para mata-lo, aí ele fugiu para a casa de um irmão mais velho e tentou estuprar o sobrinho!
O menino que ele matou chamava-se Fábio, era vizinho da família, portanto conhecido pela família do garoto. Ele invadiu a casa, estuprou o garoto de 9 anos, fez sexo oral com o garoto, sexo anal com o garoto e, para não ser denunciado pela própria vítima, ele estrangulou o garoto, levou o corpo do garoto para a casa dele e manteve o corpo com ele durante 2 dias! Depois, com o corpo já em decomposição, ele colocou o corpo do garoto em um terreno próximo a casa da família, já desesperada e, cinicamente(!), falou com a mãe do Fábio que tinha encontrado o corpo dele! É dessa pessoa que você está falando!
A Globo e o Drauzio não são incompententes ao ponto de fazer uma matéria sobre um preso sem procurar saber a natureza do crime! E não é ético para um ser humano, participar de uma matéria que apoia um presidiário sem saber a natureza do crime. Muito menos para uma pessoa, com imagem pública jornalística reconhecida! Ou ele foi enganado pela equipe que preparou a matéria, ou pela empresa, ou então estava ciente do que ia fazer!
Pela nota que o Drauzio soltou, dizendo que ele é médico e não juiz, ele não foi enganado e concorda com a abordagem da matéria.
No Brasil, não temos prisão perpétua logo, um dia esse assassino volta ao convívio com a sociedade mas, a família nunca mais terá o seu filho de volta!
Lamentavelmente, ainda vem uma professora e realiza uma atividade propondo às crianças que façam cartinhas e enviem para esse monstro, crianças na mesma idade das vítimas!
Realmente uma completa e absoluta inversão de valores!
Se não existisse a mídia, seriamos realmente tomados pelo senso comum, e iriamos não concordar com crueldade com inocentes, ou talvez tomados por qualquer bestielidade iriamos fazer sacrifícios humanos.
A mídia é uma carniceira da desgraça alheia, aproveita das enfermidades e comoções sociais para lucrar, há quem idolatra a mídia; caibamos respeitar escolhas.
Simples: porque o último cristão, morreu na cruz." (morreu na Cruz para pagar os pecados igual a que este lixo da matéria em questão cometeu!)
Na minha opinião é o odio ao médico e a tv que é o fator determinante da reação dos bolsonaristas nesse caso, mas não porque o médico e a globo os colocou diante de um paradoxo de empatia pelo monstro.
Longe parecem estar os bolsonaristas de viverem esse paradoxo no caso Susy, pois o único monstro estuprador assassino com o qual se identificam é o coronel Ustra.
E se realmente lhes importasse a familia da vitima, (como no caso da mãe da vitima da Susy, para quem fizeram uma vaquinha e arrecaudaram 150.000), com o mesmo criterio se importariam com os familiares das vitimas do cnel Ustra.
Mas não. Na (i)lógica bolsonarista, (leia:hipocrisia), Susy é monstro mas Ustra é heroi do seu heroi. Os estupros e assassinatos realizados por, e a mando de Ustra não lhes causa nenhuma indignação nem espanto.
A ilógica bolsonarista se chama hipocrisia.
Portanto, se a globo mostrou algo que comoveu o país, havia que sair bolsonarista de todo lado para abafar isso. Mesmo que o que Ustra fez comoveu o mundo inteiro e eles não estao nem aí pra isso.
A briga dos bolsonaristas não é com o criminoso. É com a globo. É com a orientação sexual. E principalmente, é com a empatia. Algo desconhecido por eles.
Imagine se o odio ia deixar o amor dominar metade do país. Nunca. Havia que aparecer o ódio bolsonarista de todo lado, mesmo que dissimulado em vaquinha solidaria.
"Nesse ponto, Dr. Drauzio se mostrou bem maior do que já é."
O doutor se mostrou um defensor dos marginais e que se foda as vítimas bem isso mesmo ��������