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O Instituto Adolfo Lutz confirmou o primeiro caso da variante indiana do coronavírus em solo brasileiro. O diagnóstico é de um morador de Campos dos Goytacazes (RJ), de 32 anos, que desembarcou em São Paulo vindo da Índia no dia 22. O Maranhão já havia identificado seis casos da nova cepa em tripulantes de um navio que saiu da Malásia e chegou a São Luís.

Em detalhes: o morador de Campos fez um exame RT-PCR no aeroporto de Guarulhos e, antes do resultado, foi autorizado a embarcar em um outro voo para o Rio. Ele chegou à noite e se hospedou em um hotel ao lado do Aeroporto Santos Dumont. No dia seguinte, foi de carro para Campos; depois, retornou à capital fluminense. A Secretaria de Saúde de São Paulo pediu a lista de passageiros do voo que chegou da Índia e deve monitorar quem teve contato com o infectado. Autoridades do Rio investigam os passageiros do voo que fez a ponte-aérea.

Panorama: ao menos 53 países e territórios já detectaram casos da variante indiana, segundo a Organização Mundial da Saúde. A entidade diz que a nova cepa demanda atenção por demonstrar indícios de maior transmissibilidade.

O que está acontecendo: diante do receio de uma terceira onda com a chegada da variante indiana, o Ministério da Saúde prepara um programa de testagem em massa. O ministro Marcelo Queiroga afirmou que a intenção é aplicar 20 milhões de testes por mês.

Em paralelo: o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decidiu adiar a flexibilização das restrições no estado em meio a aumento dos casos de Covid-19.

Fonte:Globo

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