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Prestes a completar cinco meses no comando da Petrobras, Jean Paul Prates considera que tem encaminhado “sem traumas” a agenda prometida pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma prova, afirma, é que as ações da estatal subiram no dia da mudança na política de preços dos combustíveis.
“Ao contrário dos que alguns achavam, porque o PPI [preço de paridade de importação] é mais fácil de calcular”, diz. “Mas não é possível que não se entenda que a empresa pode fazer o seu preço de acordo com as variáveis e restrições que tem”.

Em entrevista à Folha, Prates diz que o próximo desafio de sua gestão é aprovar nova política de dividendos, que deve transferir parte dos recursos hoje direcionados a acionistas para investimentos em novos segmentos, como renováveis e petroquímicas, mas sem desassistir investidores.

E defende uma chance para testar a existência de petróleo na bacia da foz do Amazonas, após negativa de licença pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis). “A possibilidade de vazamento é muitíssimo remota”, alega.

📝 Folha de São Paulo
📷 Eduardo Anizelli

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