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As eleições para a Presidência da República e governos estaduais estão em segundo plano nas discussões, de hoje, das legendas partidárias. A prioridade é o Senado e o objetivo é eleger o maior número de cadeiras em 2026, quando estarão em jogo 54 das 81 vagas na Casa

E ninguém desconversa sobre isso. Todos admitem que nem mesmo as composições para os governos estaduais estão sendo discutidas.

O presidente interino do PT, senador Humberto Costa, disse ontem no Recife que a prioridade do partido é garantir vagas no Senado e na Câmara dos Deputados "para conter o avanço da extrema-direita".

Por outro lado, a direita liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro já acionou sua tropa de choque para garantir composições que possam eleger o maior número de senadores, de Norte a Sul do país.

Em política, como na vida, tudo tem uma explicação.

Quem fizer a maioria no Senado fará a presidência da Casa em 2027 e poderá pautar temas de seu interesse para votações. Se a Direita quer o Senado para julgar ministros do STF, a Oposição quer o contrário.

Mas, essa conquista pelas cadeiras do Senado não é nada fácil. A Direita precisa manter as atuais 11 cadeiras e ainda eleger mais 16 nomes para ter a maioria. Depois, precisará de 2/3 dos votos [54 senadores] para uma condenação em processo de impeachment. A Oposição só precisa evitar que isso aconteça.

O Senado ainda tem outras prerrogativas de muito interesse da Direita. O poder de veto a autoridades é uma delas.

Logo, diante desse cenário, Esquerda e Direita terão muito o que trabalhar para convencer o eleitorado indeciso de que tem a melhor proposta. Até 2026, tudo pode acontecer, inclusive nada. 

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