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O Rio Grande do Norte registrou nos últimos dias de março uma enxurrada de marés altas em toda sua costa. Em Ponta Negra, a engorda da praia não foi suficiente para conter o avanço do mar. (foto 1)

Em São Miguel do Gostoso foram registrados estragos em casas de um condomínio de bom padrão na praia de Monte Alegre.  (foto 2)

Em Ceará-Mirim, o ex-prefeito Julio Cesar divulgou nas redes sociais as imagens da maré forte batendo em restaurantes da região. “Maré alta lavas as barracas na praia de Muriu, Ceará Mirim. A força da natureza sendo testemunhada. Barraca do Pateta ficou de baixo de água”, disse o getor. (foto3).]
Também houve registro de destruição em função de ondas altas no municipio de Barra de Maxaranguape. 

Em Mossoró, divisa com o Ceará,  a maré varreu mesas e cadeiras na Praia do Ceará, em Tibau. Esses foram os casos mais divulgados nas midias sociais. (foto 4-)

Informação Oficial 
Embora o Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Labsis/UFRN) afirme que as ocorrências sismológicas no oceano Atlântico não afetam com intensidade as praias potiguares, me parece estranho, ou coincidência, o fato de acontecer dois terremotos considerados de alta magnitudes registrados no Oceano Atlântico, entre a noite de quinta-feira (27) e a tarde de sexta-feira (28), e a alta das marés em nossas praias, exatamente um dia ou dois após os episódios registrados. 

O primeiro abalo aconteceu às 21h34 de quinta-feira, com magnitude de 6,1. O tremor aconteceu a uma profundidade de 10 km e a 952 km de Natal. Já o segundo, às 14h17 de sexta-feira, foi mais intenso, com magnitude de 6,6. O tremor aconteceu a 6 km de profundidade e um pouco mais perto da capital potiguar, a 943 km de distância.

O coordenador do Labsis, Aderson do Nascimento, explicou que os tremores registrados nessa faixa do oceano são fenômenos naturais que ocorrem na separação entre as placas tectônicas americana e africana. “Você tem o aparecimento dessas grandes zonas de fraturas e de falhas que podem provocar alguns terremotos dessa magnitude”, pontuou.

De acordo com o professor, esses terremotos não apresentam risco de tsunami para o litoral norte-rio-grandense. “O risco de tsunami para esse tipo de falha não existe, porque é só um deslocamento relativo, uma falha deslizando em relação à outra. Nenhum bloco se levanta em relação a outro, que é o caso de um tsunami”, explicou.

Além disso, o coordenador do Labsis esclareceu a razão pela qual não sentimos a terra tremer no RN. “Mesmo essa magnitude considerada alta, acima de 6,5, no caso do segundo, você não consegue sentir aqui em Natal, porque a gente está a quase mil quilômetros de distância”, destacou.

“Agora, a gente tem relatos das pessoas que estão no arquipélago de São Paulo que sentiram bastante o terremoto. É impressionante”, acrescentou.

com informações do Portal Tropical 📸

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