A Praça de São Pedro, no Vaticano, está lotada por pessoas que foram prestar as últimas homenagens ao Papa Francisco em seu funeral.
Enquanto o caixão com o corpo do Santo Padre seguia o cortejo pelas ruas no papamóvel até a Catedral de Santa Maria Maggiore, onde será sepultado, a multidão aplaudia efusivamente ao sacerdote que fez a diferença com seu comportamento acolhedor e misericordioso.
Bem antes de terminar a cerimônia fúnebre em recinto fechado, a imprensa mundial, ouvindo especialistas, discutia a sucessão papal nos canais de televisão e streaming.
A missa deste domingo na Praça de São Pedro que será celebrada pelo cardeal Pietro Parolin, italiano de 70 anos chamado de "vice-Papa" por alguns, é um indicativo para um nome forte para a sucessão de Francisco.
Aliás, Parolin aparece no ChatGPT e no Polymarket - maior mercado de previsões do mundo - como favorito à sucessão. Mas, isso pode não representar muito, tendo em vista a diversidade de votos no Colégio dos Cardeais.
Por outro lado, Parolin é habilidoso na diplomacia. Como secretário de estado participou da política externa do Vaticano em vários lugares do mundo. Mas é critico em algumas condutas modernistas da igreja, como a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Pelo rito católico, o Conclave, a escolha do novo Papa, acontece entre 15 e 20 dias após a morte do papa anterior. Ou seja, esse processo deve iniciar entre 6 e 11 de maio.