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Cardeais de todo o mundo se alinham na Capela Sistina do Vaticano em 12 de março de 2013 para prestar juramento no início do conclave para eleger o sucessor do Papa Bento XVI. 
No dia seguinte, na quinta votação, elegeram o Cardeal Jorge Mario Bergoglio, de Buenos Aires, Argentina, que escolheu o nome Francisco. (CNS/Vatican Media)

Reis, presidentes e 400 mil pessoas se despediram do Papa Francisco no sábado. Os ritos finais começaram na Praça de São Pedro, com a Missa das Exéquias, diante de uma multidão de fieis, cardeais, 50 chefes de Estado, 130 delegações e dez monarcas. 

O cortejo seguiu pelas ruas de Roma, com o caixão transportado no papamóvel até a Basílica de Santa Maria Maggiore, onde Francisco escolheu ser sepultado. 

Quando o corpo chegou ao local, os últimos a dizerem adeus foram 40 pessoas representando imigrantes, detentos e transsexuais. 

Francisco foi sepultado em um túmulo simples, com uma cruz prateada, “no chão e sem decoração especial”, como ele pediu (veja imagens). O túmulo foi aberto à visitação no domingo. O sepultamento deu início ao Novendiali, nove dias de luto e orações em sua memória. (Guardian e BBC)

Mais de 220 cardeais se encontram no Vaticano nesta manhã para definir a data de início do conclave que elegerá o próximo papa. Segundo o New York Times, o lado mais conservador da Igreja já se mobiliza para influenciar a escolha do sucessor de Francisco. Apenas os 135 cardeais com menos de 80 anos podem entrar na Capela Sistina para participar da eleição, mas as congregações gerais, espécie de pré-conclave, estão abertas a todos os 252 homens do Colégio Cardinalício – e começaram no dia seguinte à morte do pontífice. 
(New York Times e National Catholic Reporter)

Até que a fumaça branca transborde da chaminé do Vaticano, o conclave vai capturar todas as atenções. Está em jogo a capacidade de reencontro da Igreja com o caminho da comunhão e a sintonia de sua cúpula com as diferentes demandas e anseios de seu rebanho. Estudiosos afirmam que os católicos estão sedentos por um senso de comunidade e espiritualidade, mas enquanto uma parte dos fieis vê essa convergência num ambiente de tradição, outra quer congregar num espaço de progressão. 

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Quem será o próximo papa? Entre os candidatos mais fortes está o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, cardeal italiano de fala mansa que foi braço direito de Francisco em seu papado. (New York Times)

E um dos desafios do futuro líder dos mais de 1,4 bilhão de católicos é a queda no número de fieis na América Latina, embora a Igreja tenha escolhido em 2013 seu primeiro papa latino. (Globo)
fonte:Canal Meio

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