Com a mídia internacional ainda excluída da Faixa de Gaza, narrativas conflitantes e uma crise humanitária cada vez mais profunda alimentam uma guerra de desinformação que pode se tornar ainda mais obscura.
Em 2023, a Associação de Imprensa Estrangeira que representa repórteres internacionais que trabalham em Israel, Cisjordânia e Gaza, entrou com uma petição no Tribunal Superior em dezembro para forçar a abertura dos portões de Gaza. O Tribunal Superior manteve a proibição alegando não apenas preocupações com a segurança nacional, mas também os perigos que os próprios jornalistas enfrentariam ao entrar, observando que garantir sua segurança poderia desviar recursos das Forças de Defesa de Israel - IDF.
Mas a questão do que está acontecendo na Faixa de Gaza é mais importante do que nunca, com importantes decisões políticas sendo impulsionadas por imagens e relatos de fome em massa e tiroteios fatais em locais de ajuda humanitária.
Alegações e contra alegações sobre tiroteios fatais em locais de distribuição de ajuda e proximidades só aumentaram a enxurrada de narrativas conflitantes, impossibilitando a verificação independente.
Outro ponto gravíssimo, foi apontado pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas que disse que 186 jornalistas foram mortos na guerra, mais do que em qualquer outro conflito monitorado pela ONG.
