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O Rio Grande do Norte consolidou mais um passo estratégico rumo à liderança econômica no setor de energias renováveis. Durante a 16ª edição da Feira Brazil Windpower, em São Paulo, a governadora Fátima Bezerra acompanhou a assinatura de um acordo de cooperação técnica e científica entre o SENAI-RN, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern).

O pacto formaliza a instalação de uma base tecnológica em Areia Branca, voltada à pesquisa, inovação e capacitação profissional na área de energia eólica offshore, um segmento considerado o novo vetor econômico do país.

O empreendimento insere o Rio Grande do Norte em uma cadeia produtiva emergente, com potencial de atrair investimentos nacionais e estrangeiros e gerar empregos de alta qualificação. A Codern cedeu, em regime de comodato por 20 anos, uma área para o SENAI instalar laboratórios, salas de aula e dispositivos de pesquisa destinados ao desenvolvimento de tecnologias aplicadas à geração e transmissão de energia no mar.

Além de fortalecer a infraestrutura científica local, a iniciativa cria as condições para que o estado amplie sua base industrial e tecnológica. O projeto da planta-piloto, já licenciado pelo Ibama, prevê a instalação de dois aerogeradores a cerca de 20 quilômetros da costa, com potência combinada de 24,5 MW — o primeiro empreendimento do tipo no Brasil.

A energia gerada abastecerá o Porto-Ilha de Areia Branca, que se tornará o primeiro porto do país a operar integralmente com energia renovável. A substituição do diesel por energia limpa reduz custos operacionais, amplia a eficiência logística e reforça a competitividade do terminal.

Para o SENAI-RN, o projeto representa um marco de transição tecnológica. “Estamos projetando um espaço que permitirá gerenciar a implantação da planta-piloto e, ao mesmo tempo, formar profissionais e empresas aptos a atuar nesse novo mercado”, afirmou Rodrigo Mello, diretor do SENAI-RN e do ISI-ER.

O impacto econômico direto deverá se refletir na geração de empregos, aumento de arrecadação e fortalecimento do setor portuário. De forma indireta, o projeto estimula o surgimento de uma nova cadeia produtiva associada à economia do mar, atraindo fornecedores de equipamentos, empresas de engenharia e centros de pesquisa aplicada.

A governadora Fátima Bezerra ressaltou o papel estratégico do estado. “O Rio Grande do Norte volta à vanguarda nacional em energia, com ganhos concretos para Areia Branca, para o Nordeste e para o Brasil”, afirmou.

Ao associar infraestrutura portuária, pesquisa científica e política ambiental, o Rio Grande do Norte avança de forma integrada para se consolidar como referência latino-americana na geração de energia eólica offshore, abrindo novas perspectivas de crescimento sustentável e inovação econômica.

com informações do Instituo Senai

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