A situação política e militar na América do Sul e no Caribe se deteriorou após o ex-presidente Donald Trump autorizar o envio de um porta-aviões e navios de guerra para a região, sob o argumento de combater o narcotráfico.
Segundo o secretário de Defesa Pete Hegseth, seis pessoas morreram em uma operação naval dos EUA no Mar do Caribe, o décimo ataque a embarcações suspeitas de transportar drogas.
A escalada militar gerou reações imediatas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou a ação, afirmando que ela representa um “fator de tensão incompatível com a paz regional”. Já Nicolás Maduro acusou Washington de promover um cerco militar e tentar desestabilizar governos sul-americanos.
Em meio à crise, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou sanções contra o presidente colombiano Gustavo Petro, por supostas ligações com o narcotráfico — medida considerada política e infundada pelo governo da Colômbia. Petro afirmou que pretende processar Trump na Justiça americana.
Com o aumento da presença militar e as novas sanções, crescem as tensões diplomáticas entre os EUA e países latino-americanos, reacendendo o debate sobre interferência e soberania no continente.
